Recentemente
voltou à mídia o
assunto de testes em animais. Os ativistas estão revoltados,
reclamando alguma
ação da justiça quanto ao que eles consideram uma afronta aos
direitos dos
animais.
Honestamente, não
consigo
entender essas pessoas. Fico pensando sempre, será que elas
preferiam ter um
feto mal formado? Ou ingerir algum tipo de agrotóxico
cancerígeno? Será mesmo
que essas pessoas não entendem o que significa “in vitro”?
Essas doenças que
só são
observadas em seres vivos, precisam de, pasmem, um ser vivo. Eu
defendo a ideia
de que se os tais ativistas não querem que os pobres coitados
bichinhos sejam
torturados, então se coloquem como candidatos. É o mínimo que eu
espero, pois
não pretendo desenvolver algum tipo de câncer ou alergia porque
um bando de
ativistas não deixou testar algum remédio em uns bichos
quaisquer.
Já fui mais
indignado e desejei
que as mulheres ativistas ou as cônjuges destes engravidassem e
tivessem má
formação fetal por algo que não pode ser testado em algum
animal. Hoje não desejo
isso. Apenas quero que se calem ou que se candidatem aos seus
lugares.
Será que os
pesquisadores são
todos uns desalmados e não pensam nos bichos? Será que eles
sentem-se bem com
isso? Ou quem sabe apenas preocupam-se mais com as pessoas do
que com os animais?
Como verificar a
carcinogenecidade,
toxicidade por dose repetida e sensibilidade cutânea sem fazê-lo
em organismos
vivos?
Ainda algumas
substâncias, mesmo
depois de testadas em animais, foram lançadas no mercado e
provocaram muitos
tipos de reações negativas. Imagina se não o tivessem feito?
Eu não suporto
gatos, e por mim
poderiam usá-los para todo e qualquer tipo de teste, ao menos
assim serviriam
para alguma coisa. No entanto entendo que estou na contramão do
mundo pet e
desse sensibilizacionismo obtuso tão em voga.
Acho que as
pessoas deveriam
preocupar-se mais em serem pessoas melhores, mais com os outros
e menos com
quem tenta fazer algo bom mesmo que por um caminho que elas não
concordem ou
não compreendam. Quem sabe conversando um pouco com as mais
religiosas e
aceitando alguns ditados como “certo por linhas tortas” ou “fim
pelos meios”.
Viva o teste em
animais! Que
sempre exista enquanto não houver outra forma. Ainda bem que
alguns humanos
entendem sua necessidade e importância.
In vitro:
simulação de processos
biológicos fora de um organismo vivo.
Toxicidade por
dose repetida: http://www.prc.cnrs-gif.fr/reach/pt/toxicological_data.html
Sensibilidade
cutânea: http://www.alttox.org/ttrc/toxicity-tests/skin-sensitization/
Carcinogenecedade:
http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0708/g8_hap/toxcar.html
“A
carcinogenicidade é um
processo com vários passos e vários mecanismos envolvendo
eventos genotóxicos
(mutações), alteração na expressão de genes a nível
transcripcional,
translacional e pos-translacional (eventos epigenéticos) e
alteração da
sobrevivência das células (proliferação e apoptose). O processo
carcinogénico é
frequentemente dividido em três passos: iniciação, promoção e
progressão.”
"desse sensibilizacionismo obtuso tão em voga" ... exatamente o que penso, um parente muito próximo da modinha do "politicamente correto".
ResponderExcluirInfelizmente tenho muitos "amigos" defensores de animais porque está na moda, é bonito, é fofo, é "politicamente correto" ... brigam, argumentam, até inventam formas de testar as coisas sem animais, mas nenhum deles irá lá se colocar no lugar de um bicho, nenhum deles se dá conta que graças a esses testes estão vivos e bem de saúde.
Perdoem-me os crentes de reencarnação, inclusive em animais, mas bicho é bicho, gente é gente, e por mais que muitos não mereçam, o senso de sobrevivência da espécie nos leva a privilegiar seres humanos.
Quanto aos gatos, bom, a humanidade ainda não está preparada para digerir o que penso dos gatos e o que fazer com eles.
Tenho pena de pessoas que não tem coragem de se identificar em um post.
ResponderExcluirDeprimente...
Chamar uma pessoa de filha da puta porque age diferente ou pensa diferente, fomenta meu desprezo!
Muita gente fala em bom senso. Bom senso não existe!!!!
O meu bom senso é diferente do seu que é diferente do do vizinho e por aí vai.
Pena de gente pequena a esse ponto...