Fomos
estuprados nos dias 16 e 17 de março de 2016.
Chutaram
nosso cachorro, passaram a mão em nossa bunda, cuspiram em nós,
bateram em
nossa cara, espancaram nossa mãe, atearam fogo na moralidade e
com cachaça.
Não
tem cabimento o que está acontecendo no Brasil.
As
passeatas, camisetas amarelas, vestir preto, panelaços, isso não
chega aos
ouvidos do Lula e da Dilma.
Tenho
certeza que eles não tem a menor ideia do que está acontecendo
em Santo Ângelo,
uma ilha localizada no noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
Entretanto
entendo claramente a importância desses levantes populares.
Todos os networks
são acionados e funcionam como uma onda.
As
pessoas aqui em nossa cidade saem para protestar, manifestam sua
indignação nas
redes sociais, formam opiniões, influenciam conhecidos.
Essa
ação invariavelmente respinga na área jurídica, ou seja, OAB,
juízes, advogados
e todos aqueles que hoje são os únicos que poderiam dar um fim
nessa palhaçada
toda. Eles começam a entender que precisam dar jeito na coisa.
As
classes influenciadoras como proprietários, médicos, empresários
e afins também
começam a sofrer e manifestar ativamente seu descontentamento,
utilizando suas
conexões, apoiando a revolta do povo e as decisões judiciais.
O
jornal só divulga a manifestação em POA ou em São Paulo porque
sabe que isso
está acontecendo em POA, em Passo Fundo, em Erexim, Santo
Ângelo...
Se
não estivesse acontecendo em todo Brasil, nas cidades pequenas
inclusive,
entenderiam como eventos isolados em capitais e sem
representatividade
significativa.
Quando
o movimento ganha corpo, ganha escala, quando a notícia chega
aos salafrários
lá em cima, a mídia é OBRIGADA a se manifestar.
Quando
o povo reivindica algo, a mídia divulga e tudo estremece,
necessariamente os
representantes da justiça acabam entendendo a importância de se
posicionarem.
Quando
toda uma nação está posicionada de forma firme e segura contra
corrupção e não
a favor de partidos ou ideologias partidárias, ou seja, pró
justiça, não há
como advogados e juízes irem contra. Eles precisam seguir as
leis.
Você
pode argumentar que sempre tem como, e de fato, sempre tem. Mas
some-se a tudo
isso os políticos e a coerção social que todo esse movimento
representa.
Sim,
os políticos, eles querem votos e o povo não quer mais saber da
pujança, então
eles articulam para que os juízes façam o que o povo pede e
assim se reelejam.
Outra
coisa que fica, independente do resultado, é o exemplo para as
gerações atuais.
Jovens que sabem sobre política, entendem sobre justiça (ou a
falta dela),
sabem o poder que tem nas mãos, veem a consequência de um
péssimo voto.
Ao
menos em teoria nossos jovens serão empreendedores, focarão em
conhecimento e
estudo, serão mais qualificados e mais preparados para o futuro.
A
parte boa de tudo isso é, o Lula caindo ou não, mantendo ou não
a suspensão
desse ministério, os jovens entenderam que PT é do mal e que
comunistas continuam
comendo criancinhas como ouvíamos quando éramos crianças.
E
sabendo disso, revolucionarão nosso país em 10 anos.
Façamos
com que todos sempre lembrem desse dia, dessa raça, desse mar de
lama de
corrupção, do maior escândalo de roubo já registrado na história
da humanidade
que é o PT no governo roubando do BNDES e da Petrobrás.
Publicado em: A Tribuna Regional no dia 19.03.2016
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br
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