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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A beleza abre portas.

Estava em um happy hour com uma amiga, dia desses, e fiquei reparando em seu filho. Preciso reconhecer que a beleza dele era algo bem acima dos padrões. Teve a sorte de ter puxado a parte bonita do pai e da mãe.
Com apenas dois anos de idade já entendeu que ser mais bonito que seu irmão ,de quase quatro, facilita-lhe consideravelmente a vida. Não precisa pedir comida e bebida, nem brinquedo ou atenção.
A maneira como manipula a atenção das pessoas e exerce um magnético controle é assustadoramente fascinante. A beleza abre portas, já nessa época, ganhando papel diferenciado em teatrinhos da turma, granjeando mais atenção dos estranhos, abiscoitando mais elogios e massagens no ego.
Todos compreendem que a beleza abre portas. Todos os dias deparamo-nos com situações em que a pessoa mais formosa consegue a vaga de emprego enquanto a mais competente não. A mais suntuosa é promovida antes.  No colégio, a mais pulcra é líder da turma, presidente do grêmio estudantil, queridinha dos colegas.
Então, quando crianças, apenas atenção e roupas diferentes já bastam. Mas isso acaba gerando uma espécie de preguiça, pois como a vida é fácil, para que estudar? Para que se qualificar? Por que se preparar e ir atrás, se tudo sempre cai no colo?
Depois que crescem, os belos continuam sendo favorecidos, mas agora se dão sempre bem também "caçando".  A teoria Tudo está relacionado a sexo faz todo sentido. Com adultos o sexo manda mais e, mesmo que inconscientemente, o favorecimento da pessoa mais atraente é um fato inegável. Na fase infantil, as crianças buscam aceitação, mas sem a ciência do poder da sexualidade.
Isso explica porque pessoas bonitas, a menos que lucrem da beleza especificamente, não são bem sucedidas financeiramente.
Os bonitos são mais espertos, mais bem relacionados, mais atentos. Desenvolvem a parte do cérebro que controla os relacionamentos. Acabam raciocinando rápido e aprendendo a se virar na maioria das situações. Mas não são os mais inteligentes e nem os mais ditosos.
Pessoas que não tem o privilégio da beleza e que conseguem, depois de adultas, terem sucesso financeiro, acabam compensando e suprindo essa falta em casas noturnas voltadas a sexo - pagando para terem a beleza ao seu dispor, como nunca ocorreu durante a vida -, compensando a rejeição das pessoas finórias por toda a vida através do pagamento.
Isso explica muita coisa. O dinheiro e a inteligência compram a atenção das pessoas bonitas as quais sempre passavam e não notavam aquela pessoa sem graça cujo poder agora a pertence e que, consequentemente, paga para que a beleza dos outros o sirva (normalmente não só no lazer, mas no trabalho e em casa também).
Isso é mais comum nos homens do que nas mulheres, pois quem tem o poder no jogo da sedução são sempre elas. Se um homem sai de casa com a intenção de transar, não necessariamente ele retornará acompanhado. A mulher, mesmo que não seja muito bonita, se sair de casa com a mesma intenção, dificilmente retornará solteira.
Ou seja, mesmo que a pessoa seja incompetente, a beleza lhe trará vantagens competitivas  cujo torpe não poderá vencer. Imaginem uma seleção de atores da globo. Com a possibilidade de escolher entre quinhentas pessoas e precisando de apenas duas, os desprovidos de beleza não tem vez.
Salvo raras exceções, o negro não é visto no Brasil como modelo de beleza. Logo, isso também auxilia o fechamento de portas para a raça, mas deixemos de lado. Isto é para um outro post.
Minha dica para quem sabe que é bonito: Não fique apenas tirando vantagem da beleza. Esforce-se, qualifique-se, preencha-se de competência e conhecimento. Desta forma, não haverá limites.