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quinta-feira, 12 de março de 2015

Mal Amada!

Inicio esse texto voltando um pouco às polêmicas, citando um post da Acid Girl:
"Gosto e assumo!
Por: Acid Girl | Em: Acidez Feminina | 28 de janeiro de 2009
Chega de hipocrisia!
Vamos acabar com essa história de que mulher quer um homem romântico, que leve flores e só a trate com carinho.
Mulher gosta mesmo é de cafajeste, de homem que pega com força, que aperta contra a parede, que dá uns tapas na bunda durante o sexo, que, mesmo querendo, não liga no dia seguinte, pelo simples prazer de nos deixar esperando.
Mulher gosta de cara que demonstra sentir tesão, que deseja, que chega junto.
As certinhas que me desculpem, mas essa história de ‘sou romântica e quero um amor pra vida toda’, é balela, é coisa de quem é ruim de cama.
Mulher que sabe o que quer assume querer um amor, mas também assume que quer sexo bom pra vida toda.
Não dêem ouvidos às certinhas, mulher gosta mesmo é de pegador.
Não estou falando de pegador como traidor, estou falando do perfil ‘pegador’: Aquele cara que sabe o que quer, demonstra o que quer, mas sempre deixa um ar misterioso, sempre deixa algo no ar, aquele que faz a gente passar umas raivas de vez enquando, que nos façam sentir seguras, mas que vez ou outra nos tiram o chão, nós gostamos de ter porque implicar, de ter motivo pra brigar só pra fazer as pazes, de sentir ciúmes não ameaçadores.
Mesmo porque quem gosta de rotina é relógio e homem complicado, descarado e safado tem um gostinho mais que especial.
Fica a dica.
See you later, guys."
Esse texto reflete bem uma coisa que as pessoas costumam comentar e brincar no dia a dia: Mulher mal amada é rabugenta e mal humorada.
Muitas vezes ouvi comentar quando alguém passa distribuindo mal humor, coisas do tipo: “Essa é mal amada”.
Isso é reflexo de uma das coisas mais básicas referentes a relacionamento humano: sexo bom e de qualidade é fundamental e extremamente necessário. Quando não existe ou não é satisfatório, reflete no comportamento da pessoa. Uma insatisfação tão forte que se manifesta na maneira como trata as outras pessoas, algo que poderia ser chamado de infelicidade explícita demonstrada na prática da convivência diária.
Esse é um dos motivos (embora com certeza não o único e talvez nem o mais importante) que me leva a encorajar sempre as pessoas a correrem atrás do que as faz feliz.
As pessoas não precisam ficar ouvindo casmurrices e reclamações gratuitas o tempo inteiro simplesmente porque a coitada é mal amada. Ninguém tem nada a ver com isso e esse problema precisa ser resolvido por ela, em casa.
Isso não significa, absolutamente, que devamos virar as costas para essas pessoas e não ajuda-las. Podemos, SE QUISERMOS. Nada forçado. Isso precisa partir de cada um.
Ouvir desaforos de alguém que não consegue ser feliz em sua intimidade e descarrega nos outros é uma cruz que poucos, ou ninguém, está disposto a carregar.
Pense nisso antes de sair destilando suas insatisfações para todo mundo. Afinal de contas, alegrar o dia de outras pessoas é mais simples do que parece, basta um pouco de gentileza, humildade e empatia. Bem pouco!

Publicado em: A Tribuna Regional no dia 24.01.2015
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br