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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Ladrão não é vítima da sociedade


Ladrão não é vítima da sociedade. É um covarde, burro, preguiçoso, incompetente que confessa seu fracasso mostrando que para conseguir alguma coisa tem que tomar a força de quem trabalha para comprar. 
Não sei de quem é a autoria nem se é exatamente assim. Mas asseguro que a ideia é essa. 
Essa frase resume bem o pensamento da maioria das pessoas honestas. 
Vejo que políticos cujo caráter eu questiono, (e que não posso citar o nome por estarmos em época de eleição e a excelentíssima procuradora de Santo Ângelo proibir mediante ofício que nos obriga, alegando que poderíamos influenciar o voto) defendem essa escória afirmando que são uns coitadinhos. Vítimas da sociedade. 
Que não tiveram escolha e que todos precisam auxiliar para que possamos resgatar essas pobres almas que foram forçadas a fazer todo tipo de atrocidade, não por escolha, mas por não ter alternativa. 
Vejo cadeirantes cortando grama e jardinando, vejo deficientes mentais e físicos trabalhando e fazendo dinheiro suficiente para sobreviver, e os políticos ainda têm cara de dizer que essa corja é vítima da sociedade? 
São é vagabundos preguiçosos isso sim. 
Roubar é covardia. Os ladrões sempre atacam os fracos e desprotegidos. Já ouvi pessoas dos direitos humanos (certamente não dos humanos direitos) alegando que ladrões precisam ser corajosos, pois arriscam suas vidas para sobreviver e que invadir casas não é para covardes. 
Tem cabimento uma afirmação dessas? 
É burro porque não entende que o crime não compensa. Não percebe o quanto de coisas ruins se retorna com isso. Invariavelmente esse cara acaba caindo em um círculo vicioso de preguiça e acomodação, já que é muito mais fácil simplesmente pegar do que conquistar. 
Se pensasse um pouco não teria chegado ao ponto de roubar, ou mesmo não consideraria isso em consideração as pessoas. 
Essa facilidade de roubar e não ser preso. A impunidade do Brasil. São coisas que fomentam a marginalia a manterem-se preguiçosos. 
O elemento precisa ser muito fracassado e incompetente para roubar. Afinal de contas não é que não haja escolha. Ele opta sim, e escolhe o caminho errado. 
E mais, nenhum ladrão rouba e para. Todos roubam e continuam a fazer até serem pegos de novo e de novo. 
O cara que tem as mesmas oportunidades que todo mundo. Mesmas chances dos desfavorecidos e deficientes, inclusive, e escolhe arrancar a força de quem se esforça e trabalha, merece no mínimo uma punição física severa. 
Então você pode alegar que os assaltantes de carro forte e de bancos não são burros. Tratam disso como profissão. 
É verdade. São "profissionais" e qualificados. Mas ainda assim seguem a lei do menor esforço. Do dinheiro fácil. 
E invariavelmente o que ocorre é a oneração de toda uma sociedade, pois esse dinheiro é tomado por quem não gera valor. Mais ou menos como acontece com o governo quando imprime mais notas que tem lastro. 
Então não me venha com essa de que ladrão é vítima porque não é. Vítima são as pessoas assaltadas por esses marginais que, sem meias palavras, não deveriam viver. 
Vítimas somos todos os que sofremos há anos nas mãos desses marginais.


Publicado em: A Tribuna Regional no dia 24.09.2016
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br