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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Santo Ângelo: Capital (DO FEDOR) das Missões




O mau cheiro do frigorífico já é tradicional em Santo Ângelo. Somos conhecidos nas missões como a mais fétida entre todas.
Mas essa última semana, ao menos em minha opinião, bateu o recorde. Em pleno centro, pelas 21 horas o fedor estava tão forte, mas tão forte que me causou náuseas e ânsia de vômito.
Minha sorte é que não havia jantado ainda, senão certamente ela teria voltado.
Tapei o nariz e comecei a respirar pela boca para não sentir mais aquele horror. Acreditem, senti a garganta arranhar.
Nessa hora entendi a gravidade da situação. Não era só um cheiro que não me possibilitava sequer pensar de tão nefasto, era mais forte que isso, chegando inclusive a dificultar a respiração.
Ocorre que sabermos não está surtindo efeito. Isso é grave, assunto sério!
Já passou da hora de “convidarmos” a empresa a trocar de local para um ponto bem afastado de forma a não prejudicar a população.
Entendo que é uma empresa que gera muitos empregos e que traz um grande lucro ao município, e não quero de forma alguma que a expulsem da cidade ou forcem-na a sair. Meu interesse com isso é apenas afastar uma instituição poluente para longe da população.
Não há como efetuar algum tipo de filtro no cheiro dos lagos de escoamento deles, até onde sei. Então só há uma solução: afastar do povo.
Inadmissível para uma cidade que quer ser turística ter um mau cheiro tão forte e recorrente.
Lá por aquelas bandas, nos bairros arredores, locar e vender imóveis é bem difícil. E convenhamos, com razão! Se passando pelo centro quase tive um refluxo gástrico, imagina se morasse perto.
Penso que uma providência precisa ser tomada, e precisa ser logo pois ver coisas erradas e esperar por burocracias, prazos, licitações e mais o diabo a quatro para que qualquer coisa importante e que não da votos seja feita está complicado.
Enquanto isso nossa fama vai crescendo, os turistas vão diminuindo e os “imigrantes” desistindo de morar aqui.
Já ficamos sabendo de mais de um caso de gente que veio transferida e não quis ficar nem um dia por causa da fetidez.
Não dá mais para agUentar o que essa cidade fede. Por favor alguém tome uma atitude.


Publicado em: A Tribuna Regional no dia 05.04.2014
Corrigido por Josiane Brustolin
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br