
Refletindo sobre essas pessoas que brigam e voltam, rompem e reatam relacionamentos, alguns com a mesma frequência que troco de roupas, outros uma ou duas vezes a cada enlace.
Como fica a cabeça e o sentimento delas? Se cada vez que ocorre um rompimento uma parte de nós vai embora, quando há o reate as pessoas se iludem que essa parte volta?
Sim, pois quando há esse tipo de quebra, o que se perde, se perde. Não há como resgatar o que está perdido.
Claro que no início de um casamento – ou algo que o valha, por já terem passado pela fase do flerte, do namoro, do noivado e da experimentação, as pessoas crêem – ou esperam – que será para sempre. Mas “o pra sempre, sempre acaba”. E o mais triste é que algumas coisas acabam, mas não terminam. Complexo e confuso né? Mas é assim mesmo.

Alguns relacionamentos acabam, e o sentimento continua. As pessoas entendem que não dão certo e que não devem voltar, mas o teimoso coração insiste em manter a chama do sentimento acesa.
Quem entende de comportamento humano e estuda psicologia sabe que muitas coisas iniciam na infância. Muita gente ao se sentir rejeitado não reconhece o amor, assim como tantas outras são amadas, mas não percebem. São pessoas que não se sentem amadas, e quem é assim, não é capaz de amar.
As pessoas precisam aproveitar as inúmeras chances que recebem a cada dia sem questionar ou colocar condições. Hoje em dia há muito mais necessidade que razão.

Se todos apenas tentassem fazer o seu melhor em cada situação já seria mais do que suficiente e excederia a expectativa de muita gente. Falta aceitação e compreensão. Falta fazer com os outros o que gostaríamos que fizessem conosco.
Publicado em: A Tribuna Regional no dia 15.03.2014
Corrigido por Josiane Brustolin
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br
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