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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Trabalhista



A justiça é cega!
Quem disse isso não conhecia a realidade brasileira, ou era um cego funcional.
A justiça é absolutamente tendenciosa.
Quem tem empresa sabe, quem tem empregada em casa sabe, quem tem funcionários sabe. Desde quem trabalha em seu condomínio, na sua casa, em seu trabalho... Todos sabem que algum dia serão contemplados.
E sabe o que é certo?
Garantia de que o funcionário irá receber alguma coisa. Alguma coisa, qualquer que seja.
Todo mundo já ouviu alguém falar sobre gente que é demitida e entra na justiça pedindo rios de dinheiro. Absurdos.
Pessoas que passaram três anos ganhando salário mínimo e entram na justiça pedindo 300 mil, inventando mil e uma coisas que não ocorreram.
E a empresa que vá atrás para provar que o que o cara falou é mentira.
Tenho certeza que muitos juízes sabem que os caras estão tirando vantagem da empresa. Explorando. Fazendo a empresa pagar por algo que eles sabem que não aconteceu. E ainda assim favorecem o colaborador.
Honestamente tudo me leva a crer que o magistrado dessa área entende que as empresas todas são opressoras, escravizadoras, exploradoras, malvadas e que querem apenas a infelicidade de seus empregados.
Quem é que fica quatro anos tomando chicotada de boa vontade e apenas depois que sai entende isso?
As empresas tem uma função social que se não for "A" mais importante, é certamente uma delas. Gerar emprego, dinheiro, riqueza, fazer a máquina girar.
Acabe com a iniciativa privada e com as empresas e veja o que acontece com o mundo.
Veja como ficou Cuba quando isso aconteceu!
Então a pessoa entra na justiça pedindo o que sabe que não merece. Recebe muito mais do que imaginava, sabendo que não teria direito, por certo, a nada daquilo. Os responsáveis endossam esse tipo de conduta. E a empresa que se lasque.
Depois que uma empresa “perde” uma causa na justiça, é notificada a pagar seja lá quanto for em um prazo de 48 horas.
E dane-se de onde vai tirar, se tem o dinheiro ou não, se vai quebrar ou não, se vai penhorar algo ou não.
Então acompanhe comigo. Sou empregado, roubei da empresa e fui descoberto. Não deixei provas, mas a empresa descobriu e eu confessei. Judicialmente não pode ser comprovado, então não fui demitido por justa causa.
Não gostei de ser demitido, mesmo tendo roubado, e resolvi prejudicar um pouco mais a empresa colocando uma ação trabalhista e pedindo um milhão. O juiz entendeu que era um absurdo e mandou pagar “apenas” 100 mil de algo que no fundo sabia que não era verdade mas que a empresa não tinha como provar o contrário.
Esta recebe uma notificação para pagar os 100 mil em 48 horas, tirando do reto de quem quer que seja sob pena de penhorar todos os bens da empresa e inclusive as contas. Mesmo que isso faça com que ninguém dos atuais 50 colaboradores receba salário.
Mesmo que a empresa quebre e coloque 50 colaboradores na rua.
Mesmo que a coletividade seja muito mais importante que aquele filho da mãe que roubou da empresa e mentiu na justiça.
Então a empresa quebra, e dizem que a culpa é da crise, do governo, de má administração, do passarinho que cagou no poste... sei lá...
Sinto profundo desprezo por pessoas que cospem no prato que comeram, onerando empresas que um dia ofereceram oportunidade de trabalho e sempre fizeram tudo conforme o acordo inicial do contrato, mas que quando saem, querem mais é prejudicar.
Fica meu desabafo e a reflexão.
Se todo mundo sabe que qualquer um que entra na justiça contra empresa leva, SEMPRE, será que todas as empresas do Brasil estão erradas?
Proponho revermos nossos conceitos. A má fé impera e quem está pagando a conta, mais uma vez, é a classe empresarial.
Se todos resolvessem fechar as portas e ir embora, como ameaçou a Alibem quando o pessoal trabalhista estava assediando-os despropositadamente, a cidade teria sentido um baque muito forte.
Se a Fundimisa fosse embora quando os fiscais do trabalho não paravam de procurar irregularidades sem sentido, todos teríamos sofrido.
O curtume quebrou por isso na cidade.
Depois ninguém fala que quem quebrou a empresa foram as ações trabalhistas.

Há que se rever muita coisa nesse arremedo de país.

PS:Estou desconsiderando nesse texto os quase extintos empregados que realmente são prejudicados pela empresa.

Publicado em: A Tribuna Regional no dia 01.10.2015
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br

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