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quinta-feira, 11 de junho de 2015

Procurando emprego?





Antes de mais nada é necessário definir o que está em busca. Emprego? Ou trabalho?
Emprego normalmente quem busca é quem quer apenas bater o ponto e cumprir horário, seguindo talvez um ou outro formalismo. Agora, quem quer trabalho, pretende entregar resultado. Produzir. Fazer a roda girar.
Sabendo disso, fica mais claro para o candidato definir qual a postura a seguir quanto a buscar uma colocação no mercado.
O que normalmente os candidatos não sabem é o que os empresários procuram. Quais os pontos valorizados por quem emprega e procura por pessoas para ocupar funções em suas empresas.
O que o mercado espera hoje em dia são pessoas de ação. Quem faz. Contratamos por perfil e não mais por experiência.
Obviamente que em alguns cargos há um conhecimento mínimo necessário, ou mesmo um vasto e específico "know-how" sobre algo, mas normalmente o que se busca é perfil.
Vejo muita gente reclamando que tem currículo e que não é contratado. Ou seja, tem muito estudo sobre algo, muita teoria e pouca prática. Ou ainda, gente que já passou por muitos empregos em um pequeno intervalo de tempo, qual será o perfil dessa pessoa?
Ouço muito candidato reclamar que possui um currículo bem completo e cheio de qualificações, mas que não há vagas no mercado ou que não lhe dão oportunidade. Pergunta: Você tem experiência? Se não, sua pretensão salarial está adequada ao mercado? Se tem experiência e um bom currículo alega que não há vagas. Pois informo que para bons currículos, com experiência e bom perfil sempre há vagas.
Hoje procuramos dedicação e esforço. Gente que vista a camisa, que assuma posturas que os “adultos” sempre assumiram. Que não se importem em ter que trabalhar algumas horas a mais desde que seja para ganhar mais e produzir diferenciadamente.
Que se comprometa e seja responsável. Termine o que iniciar. Encare com seriedade o trabalho e não como brincadeira. Entenda que não é como o joguinho de computador que pode ser pausado no meio para depois continuar ou mesmo descartar.
Quem pensa como o dono acaba agindo diferenciadamente e entregando um resultado digno de reconhecimento, logo, será rapidamente recompensado.
Querer ficar bastante tempo na empresa também é um diferencial. Quando na entrevista a empresa identifica que o candidato não se apega a nada, não dura em trabalho algum, opta por outro candidato. Isso ocorre porque os custos de rescisão são altos e há que se efetuar novamente todo o processo seletivo e treinamento. E colaborador em treinamento não entrega o mesmo resultado de um que já conhece a função.
“Turn over” nunca é bom, sobretudo em empresas pequenas onde o impacto é maior devido ao acúmulo de funções.
Então o grande trunfo dos novos candidatos é empenho genuíno, vontade de entregar resultado, maturidade e comprometimento. Se na entrevista, a empresa ficar segura de que o perfil do candidato não é o dito “aventureiro”, as chances são grandes de a vaga ficar com ele.
É bem difícil hoje em dia conseguir candidatos que preencham esse simples requisito: Perfil!
Conhecimento? Não precisa, ensinamos. Os treinamentos estão aí para isso. Não precisa saber absolutamente nada da maioria das funções. Precisa vestir a camisa e trabalhar.
Procurando emprego? Ou quer uma colocação no mercado de trabalho? Para a segunda opção existe bastantes vagas.

Publicado em: A Tribuna Regional no dia 09.05.2015
@rjzucco
rodrigo.zucco@terra.com.br

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